O salário dos professores das redes estaduais do Brasil entrou no debate eleitoral na reta final da campanha, após acusações mútuas entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) pela baixa remuneração dos docentes em alguns Estados do País.
Dados compilados pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) mostram que tanto o PSDB quanto o PT, legendas que disputam a Presidência, controlam governos que estão na lista dos piores pagadores.
A lei 11.738/2008 instituiu o “vencimento inicial dos profissionais do magistério público da educação básica”, com jornada de 40 horas semanais. Em 2009, esse valor era de R$ 950. Hoje, o mínimo está em R$ 1.697.
Atualmente, são nove os Estados que não pagam o piso nacional para o professor com formação de nível médio. O de pior remuneração é o Espírito Santo, seguido por: Rio Grande do Sul, Bahia, Rondônia, Tocantins, Sergipe, Alagoas, Goiás e Paraná.
Dentre esses nove Estados, quatro são comandados pelo PSDB (PR, GO, AL e TO), dois pelo PT (BA e RS), dois pelo PMDB (SE e RO) e um pelo PSB (ES).
Há ainda um décimo Estado, o Rio Grande do Norte (comandado pelo DEM), que paga R$ 1.272,74 para uma jornada de 30 horas, e salário proporcional de R$ 1.696.98 — apenas dois centavos abaixo do piso para a jornada de 40 horas. (R7.com)
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