O primeiro debate presidencial
para as eleições deste ano, realizado nesta quinta-feira (09) pelo canal
Bandeirantes, reuniu oito dos treze candidatos que disputam o comando do
Palácio do Planalto. Participaram Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo
(Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL),
Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede).
Conforme critério legal de que todos os candidatos com coligações com mais
de cinco congressistas têm direito de participar. O ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, candidato do PT, preso em Curitiba, foi impedido pela Justiça de
comparecer no programa mediado pelo jornalista Ricardo Boechat.
Na primeira rodada de perguntas, enviadas por leitores do jornal Metro, os
candidatos patinaram em responder sobre medidas objetivas para a gerar emprego
no país.
Quando avançaram para fazer perguntas entre si, os postulantes ao Planalto
iniciaram provocações, mas em tom moderado. O espaço para a apresentação de
propostas foi pouco aproveitado pela maioria.
Os confrontos mais consistentes ficaram em torno da crise econômica,
segurança pública e saúde.
Líder em intenções votos, em cenários sem Lula, Bolsonaro evitou
declarações polêmicas e chegou a dizer que não estava ali para “bater boca”, ao
responder uma provocação do pré-candidato Boulos.
Em um dos poucos momentos de propostas claras no primeiro bloco, Geraldo
Alckmin (PSDB) afirmou que pretende reduzir impostos a partir da criação do IVA
- Imposto de Valor Agregado – que reuniria os principais tributos do país.
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