Grupos de Whatsapp formados por
caminhoneiros na sexta-feira (19) para discutir sobre uma possível paralisação
nesta segunda (22) começaram a circular, já no domingo (21), imagens de pontos
que dizem pretender bloquear nas estradas. A informação é da coluna Painel
S.A., da Folha.
Mesmo sem consenso na categoria, alguns motoristas se esforçaram ao longo
do fim de semana para demonstrar disposição de seguir com o protesto em
retaliação à tabela do frete divulgada na quinta (18) pela ANTT (Agência
Nacional de Transportes Terrestres).
Ainda segundo a coluna, uma aglomeração de motoristas, que se diziam
reunidos em Jaboatão dos Guararapes (PE), enviou aos grupos de Whatsapp um
vídeo com caminhões estacionados. Em Horizonte (CE), outro caminhoneiro se
filmou marcando o protesto perto de posto da polícia rodoviária.
Dentro dos próprios grupos, alguns participantes questionavam a veracidade
das informações e pediam que, ao gravar os vídeos, os caminhoneiros mobilizados
informassem data e local da parada.
Com mais de 2 mil celulares reunidos em cerca de 20 grupos, foi preciso organizar.
Administradores tentaram excluir quem falasse sobre intervenção militar e
pediram placa dos caminhões dos novos integrantes.
A categoria está dividida. Uma parte quer aguardar a reunião com o
ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, na esperança de que serão
todos agraciados com medidas mais brandas. Motoristas petistas e bolsonaristas
duelavam em mensagens de voz.
Lideranças do movimento de 2018 perderam destaque. No caos do WhatsApp,
agora surge o caminhoneiro Marconi entre os que resistem a negociar.
Blog: O Povo com a Notícia