De acordo com informações, já
é comprovado que um dos envolvidos é simpatizante do PT
Um
dos presos pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento na invasão do
aplicativo de mensagens Telegram do ministro Sergio Moro e de outras
autoridades afirmou, em depoimento, ter sido hackeado por Walter Delgatti Neto,
que confessou ter obtido conversas de procuradores da Lava Jato e repassado ao
site The Intercept Brasil.
À PF, o DJ Gustavo Henrique Elias Santos também disse
desconhecer a fonte de renda de Delgatti. Segundo o depoimento, obtido pelo
repórter Mahomed Saigg, da TV Globo, publicado pelo G1, ele contou que, além de
atuar como DJ, faz operações de compra e venda de criptomoedas pela internet.
Os relatos de Suelen Priscila de Oliveira, mulher de Gustavo, e de Danilo
Cristiano Marques, também presos, foram revelados pela reportagem.
O DJ contou que possui várias carteiras de bitcoin, mas se reservou ao direito não informar o total. Questionado sobre a senha e chaves de acesso sobre as contas, Gustavo se manteve em silêncio. Ele ainda afirmou que nunca fez "nenhum tipo de golpes ou fraudes bancárias".
O DJ contou que possui várias carteiras de bitcoin, mas se reservou ao direito não informar o total. Questionado sobre a senha e chaves de acesso sobre as contas, Gustavo se manteve em silêncio. Ele ainda afirmou que nunca fez "nenhum tipo de golpes ou fraudes bancárias".
No depoimento, disse ter guardada uma mensagem de Delgatti em
que ele se vangloriava de ser o autor da invasão ao Telegram de Moro. “QUE
passado alguns dias recebeu uma ligação de vídeo de WALTER NETO pela qual ele
filmou a tela do seu notebook onde tinha vários ícones de TELEGRAM separados
por nome; QUE o DECLARANTE fez um print da filmagem realizada por WALTER NETO,
que está armazenada em seu celular; QUE WALTER NETO nunca explicou para o
DECLARANTE como era feito o procedimento para obtenção de códigos de acessos do
TELEGRAM de outras pessoas, mesmo porque nunca teve interesse em tomar
conhecimento desse assunto”, diz trecho do depoimento.
Também em depoimento à Polícia Federal, Walter Delgatti Neto
relatou conhecer Gustavo, Suelen e Danilo desde a infância em Araraquara (SP) e
que em nenhum momento repassou para os três a técnica que usou para acessar as
contas do Telegram. Delgatti também disse que utilizou nome de Danilo para
efetuar o contrato de aluguel do imóvel que reside. Segundo ele, todas as
contas desse imóvel ficaram no nome de Danilo. A informação foi confirmada à PF
pelo próprio Danilo.
Blog: O Povo com a Notícia