Buscando intensificar Pernambuco
como rota turística, o Governo do Estado, instituições e a sociedade civil
organizada estão com projetos de interiorização do turismo
Muito conhecido por suas lindas
praias e águas claras que encantam os turistas, Pernambuco agora quer ir além
de espaços de turismo já consolidados no Estado. Projetos a serem lançados por
órgãos da gestão pública de Pernambuco pretendem dar força à interiorização de
rotas no Estado, que passam pela Zona da Mata, Agreste e Sertão. Explorar novas
localidades tem tudo para gerar emprego e renda para diversos municípios. Mas
não só a gestão pública está com esse foco. Diversos programas e projetos que
já existem estão buscando novidades, com novas rotas a serem oferecidas aos
turistas. A interiorização é uma estratégia de fortalecimento de história,
cultura e gastronomia.
Através de um novo
projeto a ser lançado no segundo semestre deste ano, a Secretaria de Turismo de
Pernambuco entra com força para fomentar novos destinos. Iniciativa é chamada
de “Bora Pernambucar” e vai percorrer diversas cidades do Interior, abrangendo
todos os municípios, para realização de capacitações e reuniões que se debatam
novos roteiros. “Estamos planejando muitas ações para fomentar o turismo no
Interior a partir do “Bora Pernambucar”, com seminários para levar informações
e discussão de estratégia, buscando aproximação com o trade”, disse o
secretário de Turismo, Rodrigo Novaes, ao complementar que a interiorização
está sendo discutida ao longo dos seis primeiros meses da sua gestão.
“Criar fluxo de turismo
internamente promove a diminuição das desigualdades sociais, gera renda,
emprego e cria novos destinos”, ressaltou Novaes, ao destacar rotas importantes
a serem exploradas, como Petrolândia e São José do Belmonte. E os recursos
orçamentários para publicidade e promoção dos destinos estão sendo buscados
junto a alguns setores, como os bancos. No fim de maio, Pernambuco foi aprovado
no programa Prodetur + Turismo, que prevê financiamento através do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Algumas das obras
estruturantes previstas são construção de píer na cidade de Itapissuma, turismo
religioso em Tacaratu e a implantação de teleféricos em cidades do interior do
Estado.
“Existem entraves de burocracia, mas estamos avançando. No momento estamos nas tratativas junto ao BNDES e a Secretaria de Planejamento para sabermos o montante que vamos ter de crédito. Assim, será possível tirar do papel ações e obras estruturantes”, comentou Novaes, que solicitou o montante de R$ 500 milhões. Sair de roteiros já consolidados foi o foco do programa de turismo do Sesc.
Diversas rotas são atualizadas anualmente pela instituição com o objetivo de vender novos destinos. “O Sesc busca roteiros que não tenham grande adesão para que as pessoas busquem uma maior vivência. Mas a grande dificuldade da interiorização desse turismo é vender a rota porque sentimos falta do governo comercializar e as agências de turismo também não vendem”, comentou Filipe Queiroga, coordenador de turismo social do Sesc Pernambuco. Existem rotas nos engenhos da Mata Norte e na Mata Sul, rota do Sertão com passeios no Vale do Catimbau e fábricas desativadas em Pesqueira, cit tour rural na cidade de Triunfo. Com custos que variam de R$ 150 a R$ 650 por pessoa, o Sesc disponibiliza roteiros de um dia ou de pernoites. Para participar, é preciso procurar unidades do Sesc.
Outro projeto com foco na interiorização é o Simbora Safari. Organizado pelo coordenador João Carlos Mazella, de 2011 até o momento, o projeto já levou quase sete mil turistas à cidade de Primavera, principal localidade dos passeios. “Temos potencialidades que não são apresentadas. Então o Simbora Safari busca colocar renda no interior mesmo”, comentou Mazella. Em Primavera, os turistas podem conhecer as cachoeiras do Urubu e do Convento e a Casa de Farinha. Existem roteiros no Vale do Catimbau, a rota das bordadeiras na zora rural da cidade de Passira. E em agosto terá nova rota para Vicência. Os passeios são de 10 a 60 pessoas e custam em torno de R$ 120 por pessoa. Para conhecer, o turista pode entrar em contato pelas redes sociais do Simbora Safari.
Produtores, aliados do turismo
Outras atividades econômicas estão sendo desenvolvidas no interior de Pernambuco, o que contribui para o turismo em diversas regiões. Através da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), há um incentivo de ações para o fortalecimento de produção, como confecções, piscicultura e fruticultura. Chamado de Arranjo Produtivo Local (APL), o valor do investimento previsto para essas ações é de R$ 5 milhões.
O trabalho da AD Diper é apoiar associações, cooperativas e entidades que trabalham em prol de atividades econômicas. “São várias formas de ajudar, a exemplo de investimento na capacitação de mão-de-obra, compra de equipamentos, fortalecimento da gestão, desenvolvimento das marcas, criação de portal na internet”, disse o presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, ao acrescentar que o órgão fica em acompanhamento dos resultados de investimento.
Alguns dos exemplos de apoio são para produtores de café da cidade de Taquaritinga, com projeto de produção de mudas e desenvolvimento de marcas. Também tem a piscicultura de Petrolândia, a fruticultura de Petrolina e a confecção no Agreste. “Diversas atividades que são fomentadas agregam ao turismo da região, é uma complementação com desenvolvimento turístico das cidades. A fruticultura de Petrolina, por exemplo, ajuda a incentivar o turismo nas vinícolas, e a confecção do Agreste às compras na região”, comentou Abreu e Lima, ao complementar que patrocínios da AD Diper em eventos e feiras também fazem parte dessa interiorização. (Via: Folha PE)
Blog: O Povo com a Notícia
“Existem entraves de burocracia, mas estamos avançando. No momento estamos nas tratativas junto ao BNDES e a Secretaria de Planejamento para sabermos o montante que vamos ter de crédito. Assim, será possível tirar do papel ações e obras estruturantes”, comentou Novaes, que solicitou o montante de R$ 500 milhões. Sair de roteiros já consolidados foi o foco do programa de turismo do Sesc.
Diversas rotas são atualizadas anualmente pela instituição com o objetivo de vender novos destinos. “O Sesc busca roteiros que não tenham grande adesão para que as pessoas busquem uma maior vivência. Mas a grande dificuldade da interiorização desse turismo é vender a rota porque sentimos falta do governo comercializar e as agências de turismo também não vendem”, comentou Filipe Queiroga, coordenador de turismo social do Sesc Pernambuco. Existem rotas nos engenhos da Mata Norte e na Mata Sul, rota do Sertão com passeios no Vale do Catimbau e fábricas desativadas em Pesqueira, cit tour rural na cidade de Triunfo. Com custos que variam de R$ 150 a R$ 650 por pessoa, o Sesc disponibiliza roteiros de um dia ou de pernoites. Para participar, é preciso procurar unidades do Sesc.
Outro projeto com foco na interiorização é o Simbora Safari. Organizado pelo coordenador João Carlos Mazella, de 2011 até o momento, o projeto já levou quase sete mil turistas à cidade de Primavera, principal localidade dos passeios. “Temos potencialidades que não são apresentadas. Então o Simbora Safari busca colocar renda no interior mesmo”, comentou Mazella. Em Primavera, os turistas podem conhecer as cachoeiras do Urubu e do Convento e a Casa de Farinha. Existem roteiros no Vale do Catimbau, a rota das bordadeiras na zora rural da cidade de Passira. E em agosto terá nova rota para Vicência. Os passeios são de 10 a 60 pessoas e custam em torno de R$ 120 por pessoa. Para conhecer, o turista pode entrar em contato pelas redes sociais do Simbora Safari.
Produtores, aliados do turismo
Outras atividades econômicas estão sendo desenvolvidas no interior de Pernambuco, o que contribui para o turismo em diversas regiões. Através da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), há um incentivo de ações para o fortalecimento de produção, como confecções, piscicultura e fruticultura. Chamado de Arranjo Produtivo Local (APL), o valor do investimento previsto para essas ações é de R$ 5 milhões.
O trabalho da AD Diper é apoiar associações, cooperativas e entidades que trabalham em prol de atividades econômicas. “São várias formas de ajudar, a exemplo de investimento na capacitação de mão-de-obra, compra de equipamentos, fortalecimento da gestão, desenvolvimento das marcas, criação de portal na internet”, disse o presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, ao acrescentar que o órgão fica em acompanhamento dos resultados de investimento.
Alguns dos exemplos de apoio são para produtores de café da cidade de Taquaritinga, com projeto de produção de mudas e desenvolvimento de marcas. Também tem a piscicultura de Petrolândia, a fruticultura de Petrolina e a confecção no Agreste. “Diversas atividades que são fomentadas agregam ao turismo da região, é uma complementação com desenvolvimento turístico das cidades. A fruticultura de Petrolina, por exemplo, ajuda a incentivar o turismo nas vinícolas, e a confecção do Agreste às compras na região”, comentou Abreu e Lima, ao complementar que patrocínios da AD Diper em eventos e feiras também fazem parte dessa interiorização. (Via: Folha PE)
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