Enquanto
a população aguarda ansiosa por ações para conter a proliferação do Coronavírus
em Petrolina e minimizar as suas consequências negativas, o prefeito Miguel
Coelho coloca à venda um terreno público localizado na Avenida da Integração,
Dom Malan, onde funcionava a Central de Transportes, cuja licitação foi
suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em setembro do ano passado,
porque foi considerada inadequada por ferir critérios técnicos necessários e a
legislação vigente, sujeitando o município de Petrolina ao risco de dano ao
erário, conforme decidido em Medida Cautelar (Processo TCE-PE N° 1928206-0).
Anteriormente,
este terreno já foi objeto de três licitações: a Concorrência Nacional nº
021/2019, suspensa pelo TCE-PE para adequação do laudo de avaliação; a
Concorrência Nacional Nº 027/2019 e a Concorrência Nacional Nº 029/2019 que por
ausência de interessados na licitação, foram declaradas desertas.
Agora,
em 08/05/2020, o Prefeito Miguel Coelho publicou edital de Concorrência
Nacional Nº 003/2020, marcando para o dia 10 de junho, para tentar vender o
dito imóvel. E faz isso sem divulgar em suas redes sociais ou pela imprensa
local, que costumeiramente dá publicidade ao prefeito.
“Sem
fazer alarde, o prefeito Miguel Coelho coloca à venda o patrimônio público, faz
empréstimos e endivida o município, comprometendo as contas de Petrolina.
Agora, aproveitando-se de um momento em que a população está confinada em casa,
preocupada com a prevenção e as consequências do Covid-19, resolve vender o imóvel
público, dilapidando um patrimônio que é do povo, localizado no centro da
cidade, que ainda serve ao município como garagem para os carros oficiais. O
prefeito está saqueando, dilacerando as contas do município e passando uma
falsa imagem de Petrolina, investindo numa publicidade mentirosa”, frisa o
vereador Paulo Valgueiro, líder da Bancada de Oposição da Casa Plínio Amorim.
Valgueiro
lembra que, em agosto do ano passado, a Bancada de Oposição foi contra o
Projeto de Lei n° 014/2019 que previa a alteração da Lei Municipal nº
2.483/2012 e autorizava a alienação do terreno da Central de Transportes, mas,
com ampla maioria dos votos, a venda do referido terreno foi aprovada pelos
vereadores do grupo do prefeito, dando aval a Miguel Coelho para a venda dos patrimônios
públicos.
“O
Reino da Miguelândia continua subestimando a inteligência da população de
Petrolina. Vende a imagem de uma Petrolina em desenvolvimento, enquanto leva o
município ao caos, gerando um déficit financeiro, prejudicando os interesses da
população. No final, nós, munícipes, vamos pagar um preço muito alto por isso”,
conclui Valgueiro. (Via: Ascom - Mônia Ramos/ Jornalista - Assessoria de Imprensa da Bancada de Oposição
Petrolina)
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