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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Tenente morto em troca de tiros por bandidos na Bahia; O PM foi baleado quando a guarnição foi surpreendida por cerca de 20 bandidos

Em sua última publicação em uma rede social, o tenente da Rondesp Atlântico, Mateus Grec de Carvalho Marinho, morto por bandidos no bairro de Cosme de Farias, em Salvador, pediu melhores condições de trabalho para os policiais baianos em última postagem feita em uma rede social. Na legenda da foto publicada, o PM afirmou que aquele momento marcava “a coroação de um ciclo” na Rondesp Atlântico. 

“A coroação de todo um trabalho de um pelotão f***. O melhor pelotão de polícia. Quando cheguei falei que ia apresentar um fuzil. Ontem foi esse dia. Apresentar o primeiro fuzil da Rondesp Atlântico foi uma realização pessoal. É lama, é mato, chuva, é charco. Menos um fuzil na área, menos um perigo para nossos irmãos policiais. Um fuzil de assalto  M4 556 com luneta de precisão. Armamento pesado nas favelas da cidade”, disse o policial sobre a arma apreendida durante uma ação.

Na publicação, ele ainda pediu “mais prestígio as ações dos policiais que combatem o crime organizado no terreno. Pela própria instituição e pela sociedade. É o que estamos enfrentando todos os dias”. 

O policial foi baleado quando a guarnição foi surpreendida por cerca de 20 bandidos fortemente armados no Alto do Cruzeiro. A bala atingiu o tórax do policial, em uma parte que não é coberta pelo colete. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Geral do Estado, mas morreu.

Segunda morte de PM em dois dias: Este é o segundo policial Rondesp morto em dois dias. No sábado (11), um policial militar de 31 anos morreu durante serviço no distrito de Pindorama, em Porto Seguro, no Sul da Bahia. 

Mortes de PMs: Em apenas quatro meses deste ano, o número de PMs mortos na Bahia já representa quase metade de 2020, quando foi registrado o homicídio de 13 oficiais. Foram cinco  assassinatos em 2021, segundo a Polícia Militar da Bahia. A maioria dos crimes ocorre durante o dia de folga dos soldados.

Dos 13 que perderam a vida no ano passado, apenas um estava de serviço quando foi assassinado. Em quatro dos cinco casos que ocorreram neste ano, os agentes também não estavam trabalhando.

Blog: O Povo com a Notícia