O pai do brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, preso na noite da última quinta-feira (1°), após tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi alvo de processo de expulsão no Brasil, em 2020. Na época ele foi condenado por furtos, estelionato e falsificação de documentos. A informação é do site Metrópoles.
Identificado como Fernando Ernesto Montiel Araya, o chileno cometeu os crimes em São Paulo entre os anos de 2001 e 2014. Ele chegou a ter a prisão preventiva decretada e ficou detido por quase um ano em Guarujá (SP).
Um documento da Polícia Federal divulgado no site do governo mostra que o inquérito foi instaurado por conta da existência de sentença penal pela Justiça em seis processos contra Fernando.
Segundo a reportagem, o pai do autor do atentado foi notificado para ir à delegacia no dia 14 de abril de 2020 para formalização de sua qualificação e interrogatório.
Mas esse não é único histórico policial da família do brasileiro acusado de tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. O avô dele, José Ernesto Montiel Ahumada, é apontado como autor de um feminicídio cometido contra a esposa, Rosemeire de Souza, em 1998. Morando em São Paulo, Ahumada trabalhava como chaveiro à época do crime, que teria sido motivado por ciúmes.
Atentado contra Kirschner
O brasileiro Fernando Sabag Montiel tentou matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na noite de quinta-feira (1º). O atentado ocorreu quando Cristina acenava para simpatizantes na frente de sua casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires.
Ele apontou a arma, engatilhou e tentou disparar, mas o disparo falhou, e assim, ela saiu ilesa.
De fabricação argentina, a pistola Bersa calibre .32 usada no atentado, tinha cinco balas e tentou ser disparada duas vezes.
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