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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Coronel é exonerado após xingar Forças Armadas: “Nosso Exército é uma merda”

O coronel da reserva do Exército Adriano Camargo Testoni, 56 anos, foi exonerado, nesta terça-feira (10/1), dois dias após ser flagrado xingando as Forças Armadas enquanto participava de protestos que terminaram em vandalismo no último domingo (8/1), em Brasília.

Ele estava acompanhado da esposa, a farmacêutica Evelise Rodrigues da Silva, 43, e foram expulsos da Esplanada por bombas de efeito moral jogadas pelas forças de segurança.

A exoneração consta na edição desta terça-feira (10/1) do Diário Oficial da União (DOU). Apesar de ser da reserva, Adriano trabalhava no Hospital das Forças Armadas (HFA), em “tarefa de tempo incerto”, na Assessoria da Divisão de Coordenação Administrativa e Financeira.

Veja a publicação:

Ainda de acordo com o Metrópoles, a exoneração se deu por cessarem “os motivos de sua nomeação ou, a qualquer tempo, por interesse da administração”.

No vídeo gravado durante os atos terroristas em Brasília, o militar da reserva gritou: “Forças Armadas, filha da p*! Bando de generais filhas da p*! […] Covardes! Olha o que está acontecendo com a gente! […] Esse nosso Exército é uma merda! Que vergonha! Que vergonha de vocês, militares, companheiros de turma, vão tudo tomar no c*”. (Via: Conteúdo Metrópoles)

Assista:

Casal pró-golpe

Na gravação, o coronel aparece ao lado da esposa, a farmacêutica Evelise Rodrigues da Silva, de 43 anos, que aparenta passar mal por causa do gás lacrimogêneo.

O casal trabalha no mesmo local. Evelise é funcionária comissionada no Gabinete do Comando do Hospital das Forças Armadas (HFA). Já o coronel Camargo Testoni é assessor da Assessoria da Divisão de Coordenação Administrativa e Financeira do mesmo hospital.

“Alto comando é o c*! Bando de filha da p*! Olha aqui o povo, minha esposa, seus filhos da p*”, afirmou ele ainda na gravação se referindo à esposa.

Parte dos bolsonaristas que questionam o resultado da eleição presidencial defendiam que haveria uma intervenção militar no país após a invasão do Congresso, do Planalto e do STF.

Feito na emoção

Procurado pelo Metrópoles, o coronel disse que o vídeo foi feito na emoção e que suas declarações na gravação não refletem seu real ponto de vista. “Vídeo feito na emoção e que não reflete o meu posicionamento perante às Forças Armadas”, escreveu o oficial.

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