A Justiça Federal no Rio de Janeiro tomou uma decisão acerca da prisão do ex-deputado federal, Roberto Jefferson, detido em outubro do ano passado, antes do segundo turno das eleições à Presidência da República.
A 1ª Vara Federal de Três Rios, no estado fluminense, manteve a prisão preventiva do também ex-presidente do PTB, impedindo que seja convertida em medidas cautelares. A deliberação foi tomada na última quinta-feira (26).
Na decisão, a juíza Abby Ilharco Magalhães apontou que não há "novos elementos de convicção ou alteração fática capaz de modificar a conclusão pela concreta necessidade de manutenção da prisão preventiva do réu com vistas à manutenção da garantia da ordem pública".
Ainda na deliberação, a magistrada citou o elevado potencial ofensivo do armamento apreendido na casa do ex-congressista, incluindo granadas e armamento de uso restrito. Também mencionou que ele disparou de 50 a 60 vezes contra a viatura da Polícia Federal.
Roberto Jefferson recebeu outra decisão contra a si na última terça-feira (24). Na ocasião, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, manteve também a prisão preventiva do petebista.
Ele foi preso 23 de outubro do ano passado, depois de xingar a ministra Cármen Lúcia, do STF, e atacar agentes da Polícia Federal (PF). Na oportunidade, membros da corporação que cumpriam a decisão na casa de Jefferson, no interior do Rio, foram recebidos a tiros e granadas.
Três dias depois do ataque aos policiais federais, o ministro Alexandre de Moraes transformou a prisão em flagrante de Jefferson em preventiva.
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