Doze processos no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados foram automaticamente extintos nesta terça-feira (31) com a posse de novos parlamentares e o início de uma nova legislatura na Casa.
O arquivamento beneficia um trio de deputados bolsonaristas que, juntos, têm sete casos prestes a serem arquivados. O mais beneficiado é Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que iniciará seu terceiro mandato sem três processos no Conselho de Ética, que passa a receber novas representações a partir de amanhã, para se defender.
Eduardo respondia por ter provocado a jornalista Miriam Leitão sobre a tortura por ela sofrida na ditadura militar, por chamar deputadas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) de “portadoras de vagina” e por ter menosprezado o uso de máscaras contra Covid.
Em seguida, com duas representações cada, estão Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (PL-SP).
Além do trio bolsonarista, os deputados Glauber Braga (PSOL-RJ), Delegado Eder Mauro (PL-PA), Kim Kataguiri (União Brasil-SP), Wilson Santiago (Republicanos-PB) e Josimar Maranhãozinho (PL-MA) também tiveram um caso cada arquivado pelo Conselho de Ética.
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