Após pedido de advogados, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou, nesta sexta-feira (27), um documento que solicita a análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) referente a uma possível suspensão da posse de deputados bolsonaristas que podem estar envolvidos em atos golpistas, que ocorreram de 8 de janeiro, em Brasília.
De acordo com o documento, a PGR tem 24 horas para se manifestar sobre o caso, que incluí ainda a apuração da participação desses parlamentares eleitos no terrorismo praticado contra a sede dos três podres. Vale lembrar que posse dos deputados está marcada para a próxima quarta-feira (1º).
Constam na lista, feita pelo Grupo Prerrogativas:
André Fernandes (PL-CE)
Carlos Jordy (PL-RJ)
João Henrique Catan (PL-MS)
Luiz Ovando (PP-MS)
Marcos Pollon (PL-MS)
Nikolas Ferreira (PL-MG)
Rafael Tavares (PRTB-MS)
Rodolfo Nogueira (PL-MS)
Silvia Waiãpi (PL-AP)
Sargento Rodrigues (PL-MG)
Walber Virgolino (PL-PB)
Segundo o G1, os advogados pediram a suspensão dos efeitos da diplomação dos parlamentares, para impedir a posse a instauração de inquérito policial contra o grupo, "para apuração da responsabilidade penal" dos deputados "em relação aos atos criminosos praticados no dia 8 de janeiro". Eles solicitam que o Ministério Público Eleitoral seja comunicado para analisar a possibilidade de uma ação contra os deputados na Justiça Eleitoral, por "participação ou apoio e divulgação de atos golpistas e terroristas".
Eles acreditam que os deputados podem ter praticado "atos criminosos e contrários ao Estado Democrático de Direito”.
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