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domingo, 29 de janeiro de 2023

Terrorismo em Brasília: Major da PM liderou atos no QG e fugiu do DF após ataques

Major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Cláudio Mendes dos Santos, 49, liderou um acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

Ele ficou na liderança do QG golpista por mais de 60 dias e fugiu do Distrito Federal após os ataques terroristas e antidemocráticos do dia 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram as sedes dos três Poderes.

Em mensagens de WhatsApp, o major chegou a comemorar que ainda não estava preso.

Dias antes do atentado, ele esteve em um programa de uma rádio comunitária fazendo convocações e pedindo cumplicidade de policiais contra manifestantes.

“Quero fazer um apelo aos meus colegas policiais. Eu sou um comandante policial, um major policial, estou na reserva, mas pelo amor de Deus. Polícia Federal, vocês contam com nosso respeito, não se vendam, não deixem alguém fazer vocês rasgarem a Constituição, não pratiquem prisões desleais. Da mesma forma a Polícia Civil.”

Vídeo:

Durante a participação no programa, ele ainda diz que “o presidente foi bem claro ao dizer que as Forças Armadas estão nos apoiando”, e instiga cada pessoa que votou em Bolsonaro a “encher o QG, encher a Esplanada”. A rádio fomentou discursos golpistas por mais de uma hora, pedindo até Pix para Renan Sena, bolsonarista que viria a ser preso semanas depois pela Polícia Federal por participação nos ataques à democracia. As informações são do portal Metrópoles.

Cláudio Mendes dos Santos é nome comum em ocorrências de violência contra a mulher no DF. Impedido por medida protetiva de se aproximar de uma ex-esposa, ele já foi investigado por descumprir a medida, perseguir a mulher e até divulgar um vídeo com cenas sexuais dela, para familiares e filha, menor de idade.

Um dos registros na Polícia Civil informa que ele chegou a ter a arma recolhida em uma ocasião. De acordo com uma pessoa do núcleo familiar do militar, ouvida em sigilo pela reportagem, ele também já foi alvo de “várias denúncias” na Corregedoria enquanto estava na ativa da PM, mas “sempre acabava se safando”.

Na ocorrência mais recente contra ele, a mãe do filho de Cláudio o acusa de fugir com o garoto de 8 anos. O documento detalha que o major saiu de Brasília “por motivos políticos”.

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