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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Polícia apreende documento de Jair Renan em escritório de empresário preso

A carteira de habilitação de Jair Renan, filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi apreendida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), durante a Operação Falso Coach, deflagrada na manhã desta quinta-feira (5/1).

A apreensão ocorreu em um escritório no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), em Brasília, onde equipes cumpriram mandados de busca e apreensão. A sala comercial pertence ao assessor de Jair Renan Bolsonaro, Maciel Carvalho, empresário preso nesta quinta-feira (5/1), suspeito de fraudar documentos para comprar armas.

A coluna Na Mira apurou que, além da CNH, os investigadores recolheram um iPhone. A suspeita é de que o aparelho também pertença ao filho do ex-presidente.

Vídeo:


Durante as buscas no escritório, que estava com a energia cortada por falta de pagamento, os investigadores localizaram, ainda, armas, munição e documentos relacionados às empresas de Maciel Carvalho.

Com mais de 420 mil seguidores, o blogueiro já deu entrevista ao lado de Jair Renan. Na ocasião, Maciel se apresentou como advogado e ex-pastor de uma igreja Assembleia de Deus. O atirador também se diz coach e empreendedor.

O influencer era homem de confiança do 04 e ficou responsável pelo registro de uma ocorrência policial após a casa de Jair Renan, no Lago Sul, ser pichada por vândalos, em 29 de setembro último. Maciel Carvalho também ministrou aulas de tiro para o filho de Bolsonaro e para a mãe de Jair Renan, Ana Cristina Siqueira Valle.

Fraude

As equipes da PCDF cumpriram, na manhã desta quinta-feira (5/1), três mandados de busca e apreensão – em um imóvel de Águas Claras e em duas salas comerciais, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Em uma delas, funcionava uma loja de armas, munição e acessórios. Maciel Carvalho é dono da 357 Academia de Tiro.

A investigação é conduzida pela Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), da Polícia Civil do DF, com apoio do Exército Brasileiro.

O indiciado estava em liberdade provisória e usava CPFs falsos para ocultar antecedentes criminais e conseguir o registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Com o documento, Maciel comprou diversas armas de fogo.

A polícia informou que ele ministrava cursos de armamentos e tiros, bem como vendia armas, por meio das mídias sociais, onde postava anúncios para atrair clientes e alunos.

O investigado coleciona registros criminais por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo. Maciel Carvalho pode ser condenado a até 19 anos de prisão.

O Metrópoles entrou em contato com as defesas dos envolvidos, mas não teve retorno até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue disponível para manifestação.

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