Um segundo pacote de joias dado pelo governo da Arábia Saudita para Jair Bolsonaro foi recebido pessoalmente pelo ex-presidente, que está com os itens.
A informação é do jornal Estado de S. Paulo. O jornal afirma que teve acesso a um documento assinado pelo funcionário Rodrigo Carlos dos Santos no dia 29 de novembro de 2022 que comprovaria a entrega das joias para Bolsonaro.
JOIAS FORAM TRAZIDAS ILEGALMENTE
De acordo com a GloboNews, policias federais tiveram acesso a um documento que relata que os itens foram registrados como bens pessoais de Bolsonaro.
As joias, porém, deveriam ser patrimônio do Estado, de acordo com a legislação.
As joias ficaram por mais de um ano nos cofres do Ministério de Minas e Energia antes de chegarem nas mãos de Bolsonaro.
As joias entraram no Brasil sem terem sido declaradas à Receita Federal, o que configura crime.
O conjunto de joias é composto por um par de abotoaduras, caneta rosa gold, anel, um relógio com pulseira em couro e um masbaha rosa gold.
O QUE DIZ O ADVOGADO DE BOLSONARO
Frederick Wasseff, advogado de Jair Bolsonaro, afirmou por meio de nota que o ex-presidente "agiu dentro da lei".
"Estão tirando certas informações de contexto, gerando mal-entendido e confusão para o público. Como jamais existiu qualquer escândalo ou um único caso de corrupção durante os quatro anos de governo Bolsonaro, buscam hoje, a qualquer custo, criar diversas narrativas que não correspondem a verdade, em verdadeira perseguição política ao presidente Bolsonaro", declarou.
De acordo com o tenente-coronel Mauro Cid, que era um dos assessores mais próximos de Bolsonaro, os itens estão guardados no "acervo privado" do ex-chefe do executivo.
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