Apesar da liberação de 1.112 pessoas acusadas de envolvimento pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília, o ministro Alexandre de Moraes mantém rédea curta e faz monitoramento de todos que entraram em liberdade provisória.
Assim, são vigiados 24h por dia, 7 dias por semana com tornozeleira eletrônica. Em caso de infração de qualquer regra estabelecida pela justiça, o golpista pode voltar à cadeia.
Investigados por incitação ao crime e associação criminosa, os manifestantes golpistas não podem viajar, sair de casa à noite, e devem seguir uma série de outras restrições.
Para verificar o cumprimento das medidas cautelares, a tornozeleira eletrônica capta a localidade e o tempo (horários) da pessoa monitorada, e encaminha os dados da movimentação para uma central da Seape. A partir desses dados, o sistema informa se ele cometeu alguma violação às condições impostas judicialmente.
Dos 1.406 presos em flagrante, 294 tiveram os pedidos de saída da cadeia negados, sendo 86 mulheres e 208 homens.
O custo mensal de uma tornozeleira eletrônica é de R$ 211,10 para o Distrito Federal. Ou seja, por mês essas pessoas custarão aos cofres públicos, só no que diz respeito ao monitoramento eletrônico, R$ 234,7 mil. Por ano, o montante chegaria a R$ 2,8 milhões.
Ainda há 208 homens presos no Centro de Detenção Provisória II e 86 mulheres detidas na Penitenciária Feminina do DF por causa dos atos de 8 de janeiro. Segundo a Casa Civil do Distrito Federal, um preso custa, em média, R$ 2.450 por mês.
As despesas envolvem alimentação, segurança, transporte, kits de higiene, colchão, atendimento médico, entre outros.
Acompanhe o Blog O Povo com a Notícia também nas redes sociais, através do Instagram e Facebook.