Um rosto conhecido de quem acompanha um seriado da Discovery sobre as operações realizadas nos maiores aeroportos do mundo foi o grande responsável pela apreensão do tema que domina o noticiário desde a última semana: as joias que o governo saudita enviou para Michelle Bolsonaro e que iria entrar de maneira irregular no Brasil, pelas mãos de membros do governo de Jair Bolsonaro (PL).
O delegado Mario de Marco Rodrigues Sousa é auditor fiscal da receita federal no aeroporto Internacional de Guarulhos e aparece no seriado Aeroporto — Área Restrita, da /.
Cada episódio da série mostra casos rotineiros “sob a perspectiva dos profissionais envolvidos em múltiplas operações”, como informa a sinopse, desde apreensão de drogas a produtos que seriam revendidos irregularmente no Brasil.
De acordo com o UOL, Júlio Cesar Vieira Gomes, então secretário da Receita Federal, pediu a De Marco, como é conhecido o delegado, que liberasse as joias apreendidas.
O auditor fiscal, porém, se recusou a liberá-las, apontando falta de previsão legal. Dessa forma, os objetos permaneceram no aeroporto. Pesou para a decisão a falta de comprovação de que os diamantes, de fato, eram um presente do governo da Arábia Saudita ao governo brasileiro.
No Brasil, a lei determina que todo bem com valor acima de US$ 1 mil seja declarado à Receita Federal. Dessa forma, o agente do órgão reteve os diamantes.
Avaliado em R$ 16,5 milhões, o pacote de joias foi apreendido no aeroporto de Guarulhos na mochila de um assessor de Bento Albuquerque, então ministro de Minas e Energia.
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