Marcela Mc Gowan rebateu a defesa de Daniel Alves através de uma explicação sobre lubrificação feminina.
A ginecologista e ex-BBB recorreu às redes sociais para criticar o argumento utilizado pelos advogados do atleta, que alegaram que houve consentimento na relação entre o jogador e a vítima que o acusa de estupro, na Espanha. A equipe jurídica compartilhou relatórios médicos que demontravam que a jovem estaria "lubrificada" durante o ato, apontado que possíveis lesões vaginas que indicariam um sexo à força não foram identificadas durante os exames.
De acordo com Marcela, a mulher estar lubrificada não significa que está interessada em ter relações.
"Lubrificação não é e nunca vai ser sinônimo de consentimento, é uma resposta fisiológica do nosso corpo. Mediante algum estímulo, o nosso corpo pode responder com lubrificação. Não é um marcador de tesão, de vontade nem de consentimento’’, começou a profissional.
A médica destacou que se trata de uma reação fisiológica do próprio corpo.
"O seu corpo, sendo estimulado, vai reagir de diferentes maneiras. Essa lubrificação pode acontecer simplesmente por proteção do canal vaginal -- ele entende que aquilo é um estímulo sexual, mesmo que não consentido, que precisa ser protegido, e libera a lubrificação desse canal. (...) Consentimento é um ato mental que não deixa dúvidas de o que alguém te diz claramente que aceita e quer ter relações com você. (...) Os estudos já provam isso há muito tempo, que não existe correlação direta 100% das vezes em relação a lubrificação e a excitação’’, disse ela em outros trechos do vídeo postado em seu Instagram.
O jogador está preso desde o dia 20 de janeiro, acusado de abusar sexualmente de uma mulher no banheiro de uma boate. Daniel foi detido enquanto prestava depoimento sobre o caso.
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