Socialite.activate (elemento, 'Widget');

quinta-feira, 23 de março de 2023

VÍDEO: “Uma frase que eu não teria feito”, diz Jaques Wagner após declaração de Lula sobre Moro

A sessão desta quarta-feira (22) foi movimentada no Senado Federal. A desarticulação da facção criminosa PCC, que planejava matar o senador Sérgio Moro (UB), além da esposa, Rosângela Moro, e dos filhos do casal, dominou os discursos no plenário.

Na tentativa de ligar o grupo criminoso ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Moro cobrou aos aliados do petista, inclusive ao líder do governo na Casa, senador Jaques Wagner (PT), uma posição sobre as recentes declarações do chefe do Palácio do Planalto.

Um dia antes da quadrilha ser localizada, Lula afirmou em entrevista site Brasil247, no Palácio do Planalto, que, na época que estava preso queria “foder” o então juiz da Lava Jato, Sérgio Moro.

“De vez em quando um procurador entrava lá de sábado, ou de semana, para visitar, se estava tudo bem. Entrava 3 ou 4 procuradores e perguntava ‘tá tudo bem?’. Eu falava ‘não está tudo bem. Só vai estar bem quando eu foder esse Moro’. Vocês cortam a palavra ‘foder’ aí…”, disse Lula.

Wagner, conhecido pelo tom moderador, classificou como “lunática” a tentativa de ligar a ação do PCC a Lula, mas disse que “não teria feito” a frase do presidente.

“Nós não devemos perder o foco. Devemos aproveitar o fato e comemorar a eficiência da Polícia Federal e a postura do presidente Luiz Inácio Lula das Silva como democrata, de fazer da polícia, não do presidente, mas sim da sociedade civil como deve ser... vejo muito colegas dando voltas em matérias que nada têm a ver com tema, que ofendem o Presidente da República, por ter feito uma fala que eu não faria. Mas ele fez relatando uma situação de quando esteve preso, independente da sua compreensão, injustamente como foi demonstrado pelos julgamentos anteriores”, disse. 

"Agradeço a PF por evitar que o mau maior acontecesse... o crime organizado não foi inventado hoje. O crime organizado está nesse país e em vários países há muito mais tempo do que os 90 dias de governo do presidente Lula", acrescentou.

Sobre a tentativa dos parlmentares da oposição de relacionar os fatos, Wagner disse em entrevista ao Uol que é uma "viagem lunática". "Se o Lula soubesse da operação, seguramente ele não falaria isso na véspera. Aí seria como batom na cueca. Óbvio que não tem nada a ver uma coisa com a outra. Para mim, é viagem lunática desse pessoal", afirmou.

Acompanhe o Blog O Povo com a Notícia também nas redes sociais, através do Instagram e Facebook.