A reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que ocorreu no Salão Oval da Casa Branca, transformou-se em um confronto verbal diante das câmeras da imprensa. Durante o encontro, Trump e seu vice-presidente, JD Vance, exigiram que o presidente ucraniano mostrasse mais gratidão pelos anos de apoio dos Estados Unidos.
Após o bate-boca, líderes europeus manifestaram apoio a Zelensky e à Ucrânia. O presidente da França, Emmanuel Macron, reafirmou sua posição ao recordar os fatos do conflito: “Há um agressor, que é a Rússia, e um povo atacado, que é o ucraniano”, afirmou.
Em suas redes sociais, Macron ressaltou a postura dos aliados da Ucrânia. O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, também se pronunciou, dizendo: "Zelensky, queridos amigos ucranianos, vocês não estão sozinhos."
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou que ninguém deseja a paz mais do que os ucranianos e que a Ucrânia pode confiar na Alemanha e na Europa. Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, destacou a dignidade de Zelensky, afirmando: "A sua dignidade honra a bravura do povo ucraniano. Seja forte, seja corajoso, destemido. Você nunca está sozinho."
Portugal, Noruega, Suécia, Lituânia, Irlanda e República Tcheca também expressaram apoio à Ucrânia.
Por outro lado, a Rússia adotou uma postura mais agressiva. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país afirmou que foi um milagre que Trump e Vance não tenham agredido Zelensky durante o encontro.
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