A Assembleia Geral da ONU, que inicia esta semana em Nova York, será a primeira vez que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estarão no mesmo lugar desde a eleição do presidente americano.
Não há uma reunião oficial marcada entre os dois, mas eles podem se encontrar no debate anual da ONU, que reúne líderes de 193 países.
O possível encontro acontece em meio a tensões, como a imposição de tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros.
Marco Rubio, chefe da diplomacia dos EUA, revelou que pode anunciar novas medidas ainda nesta semana contra o Brasil, o que pode constranger a delegação brasileira.
Trump também chamou as acusações contra Bolsonaro de “caça às bruxas”.
Lula criticou as ações dos EUA como “chantagem inaceitável” e afirmou que, se encontrasse Trump nos corredores da ONU, onde há uma área reservada para os presidentes antes e depois dos discursos, iria cumprimentá-lo.
Celso Amorim, assessor especial de Lula, confirmou que não há planos para um encontro formal, mas disse que “nada é imutável”.
Em junho, havia expectativa de um encontro entre Lula e Trump na cúpula do G7 no Canadá, mas eles não se cruzaram, e Trump deixou o evento antes do fim.
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