Francisco Souto Maior, Eduardo Marinho e Mateus Ferreira, alunos do
curso de Sistemas de Informação Campus do Agreste da Universidade de Pernambuco
(UPE), em parceria com a Polícia Civil de Pernambuco, criaram uma ferramenta
tecnológica para auxiliar as investigações de homicídios.
O aplicativo desenvolvido pelos alunos tem capacidade de coletar,
armazenar e tratar um grande volume de dados. Atualmente, as equipes
especializadas de investigação de homicídios preenchem de forma manual os Autos
de Recognição Visuográfica, não havendo um armazenamento dessas informações no
âmbito policial, sendo o documento encaminhado à Justiça juntamente com o
Inquérito Policial. Por mais das vezes, é necessário recorrer à memória dos
policiais mais experientes para rememorar determinado dado constante da cena do
crime de CVLI.
Como solução, os alunos desenvolveram um aplicativo que coleta todos os
dados obtidos nas cenas de crime de forma informatizada, contendo a sua
minuciosa descrição, além de analisar e tratar essas informações, estabelecendo
padrões quanto ao modo de execução do homicídio (arma utilizada no crime,
hábitos da vítima, tipos de lesões, local onde foi encontrado o corpo etc.),
apontando ilações para auxiliar o trabalho policial nas atividades investigativas,
integrando, cruzando e relacionando imagens de pessoas, veículos e locais com
as informações dos bancos de dados de diferentes instituições, com o fim de
promover ações estritamente coordenadas. Para tanto, é possível a utilização de
um algoritmo capaz de identificar esses padrões em cenas de crime. Enfim,
tem-se que os avanços tecnológicos não podem ser descartados quando se trata de
garantir a segurança dos cidadãos. (Via: Blog do Adielson Galvão)
Blog: O Povo com a Notícia