O presidente eleito, Jair
Bolsonaro(PSL), afirmou neste sábado (1º) que é defensor do meio ambiente, mas
não vai mais admitir o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) “sair
multando a torto e a direito”.
Ele deu a declaração a jornalistas,
após participar de solenidade de formatura de cadetes aspirantes a oficial do
Exército na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), na cidade de Resende,
no Rio de Janeiro.
Após o evento,
Bolsonaro foi questionado sobre nome para o Ministério do Meio Ambiente. Ele
afirmou que todos os nomes em análise “são bons” e que ainda não escolheu.
Ainda sobre o assunto,
ele disse que não haverá mais brigas entre os Ministérios da Agricultura e do
Meio Ambiente e que não vai mais admitir o Ibama “sair multando a torto e a
direito”.
“Não haverá mais aquela
briga do Ministério da Agricultura e o Meio Ambiente. Eu quero defender, sou
defensor do meio ambiente, mas não dessa forma xiita como acontece, não”,
disse.
Bolsonaro disse que já
foi alvo de multa ambiental em 2012, no valor de R$ 10 mil, e que está na
iminência de ser inscrito na dívida ativa.
Bolsonaro afirmou,
ainda, que quer integrar o índio à sociedade. “Eu quero o bem estar do índio,
eu quero integrar o índio à sociedade. O nosso projeto para o índio é fazê-lo
igual a nós. Eles têm as mesmas necessidades de nós. Agora, não podemos admitir
que, via Funai, o índio não possa ter o tratamento adequado. O índio quer
médico, quer dentista, quer televisão, quer internet. Ele é igualzinho a nós”,
disse.
O presidente eleito
declarou que as políticas indigenistas e ambientais no país “não trabalham em
prol do Brasil, mas em prol de “interesses extraterritório”.
“Podemos ter um Japão
dentro do Brasil. Por que não temos? Porque há uma política completamente
equivocada indigenista e ambiental. Temos tudo para ser uma grande nação. Mas,
por causa de uma política tacanha e mesquinha, que é potencializada na questão
ambiental e indigenista, continuamos aqui patinando na economia”, disse.
Nesta sexta-feira (30),
após compromisso em Cachoeira Paulista (SP), Bolsonaro afirmou que manter
índios em reservas demarcadas é tratá-los como animais em zoológicos. (Via: G1)
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