O
advogado de Alisson Henrique afirmou, na tarde desta quinta-feira (13), que o
rapaz não vai se apresentar até ter a revogação da prisão decretada. Wank
Medrado disse que vai entrar com um recurso no Tribunal de Justiça de
Pernambuco (TJPE), na próxima segunda-feira (17), pedindo essa revogação. Alisson Henrique é
suspeito de ter apagado as imagens da escola onde a menina Beatriz foi morta,
em Petrolina.
Segundo Medrado, Alisson está
sofrendo "a maior injustiça que ele já viu em sua vida profissional." De acordo com o advogado, Alisson conversou com a polícia seis vezes.
"Toda vez que ele é chamado, comparece. Ele não vai se entregar porque
teme pela sua integridade física. Se ele se entregar, será morto. Ninguém vai
perguntar se é inocente. Ele já está condenado pelo tribunal das redes
sociais", afirmou wank.
Sobre o dinheiro que teria sido
depositado na conta de Alisson, um total de R$ 40 mil que a família de Beatriz
acredita ter sido o pagamento por ele ter apagado as imagens, o advogado
reafirmou ser prêmio de loteria. "Inclusive, ele já apresentou os
documentos à polícia e declarou o imposto de renda", observou.
A prisão havia sido negada em
junho, mas foi julgada anteontem por um colegiado de desembargadores e
deferida. A mãe de Beatriz, Lúcia Mota, chegou a desmaiar de emoção e precisou
ser socorrida.
O HOMICÍDIO
O assassinato aconteceu em 10 de
dezembro de 2015. A menina estava em uma festa de formatura na escola e saiu
para beber água, mas foi encontrada morta em um depósito da instituição, cerca
de 40 minutos depois. Ela levou 42 facadas. Desde então, quatro delegados já
assumiram as investigações e o fato não foi elucidado. (Via: Jc Online)
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