O mês de novembro marca o período
seco da maior parte da Região Nordeste do Brasil. A área central do Piauí e
Maranhão, os acumulados oscilam entre 50 mm e 150 mm. Já no norte e nordeste da
Bahia, bem como no restante do Nordeste brasileiro, estes volumes não
ultrapassam 25 mm. É o que afirma a APAC em seu site.
Os maiores volumes de chuvas, com acumulados entre 150 e 250 mm,
normalmente acontecem na faixa centro-sul e oeste da Bahia, sudoeste do Piauí,
extremo sul do Maranhão e todo o estado de Minas Gerais.
Em novembro, Pernambuco apresentou a condição de seca excepcional no
extremo oeste, e áreas ao leste com seca extrema, seca grave e seca moderada se
conservou no mês de novembro, exceto, na região do Sertão do Pajeú, onde houve
diminuição da área de seca extrema, com maiores acumulados do ano para o
Sertão, entre 600 e 900mm.
Em todo estado ocorre condições de seca, que variam de intensidade fraca a
moderada no Litoral e Zona da Mata, de intensidade grave a extrema no Agreste,
e de intensidade grave a excepcional no Sertão. Os impactos são de curto prazo
no Litoral e Zona da Mata, e de curto e de longo prazo no Agreste e Sertão.
Em relação a anomalia de precipitação, verificou-se na região central da
Bahia e em uma extensa área do Nordeste brasileiro as chuvas ficaram abaixo da
média histórica. Apenas em pontos isolados a sudoeste do Maranhão, extremo-sul
do Ceará, bem como, no oeste e sul da Bahia as chuvas ficaram acima dessa
média. Em Minas Gerais, predominou chuvas acima do normal em, praticamente,
todo o Estado.
O monitor é um processo de acompanhamento regular e periódico da situação
da seca no Nordeste, cujos resultados consolidados são divulgados por meio do
Mapa do Monitor de Secas.
Mensalmente informações sobre a situação de secas são disponibilizadas até
o mês anterior, com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6
meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da
seca na região.
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