Nesta quinta-feira (13), foi divulgada a
lista final dos 50 melhores educadores do mundo e nela apareceu o nome do
pernambucano Jayse Ferreira, professor de Educação Artística na Escola de
Referência em Itambé, Zona da Mata do Estado. A lista foi elaborada pelo Global
Teacher Prize, considerado o “Nobel da Educação”.
Além
de Pernambuco, São Paulo também está representado na lista com Débora Garofalo,
professora de tecnologias da EMEF Ary Palmeiras. Os dois foram escolhidos entre
mais de 10 mil nomes de 179 países e agora aguardam a próxima etapa, em
fevereiro de 2019, na qual a Academia do Prêmio Global de Professores vai
anunciar os 10 finalistas na disputa pelo prêmio de U$ 1 milhão de dólares, que
será entregue em março de 2019, em Dubai, capital dos Emirados Árabes.
Para
filtrar os nomes, o comitê de premiação leva em consideração o emprego de
práticas educacionais escalonáveis, inovadoras, que tenham resultados visíveis,
causem impacto na comunidade, melhorem a profissão docente e ajudem os alunos a
tornarem-se cidadãos.
Atualmente,
o Global Teacher Prize está na sua quinta edição, e já teve dois brasileiros
entre seus 10 finalistas, sendo eles o capixaba Wemerson da Silva Nogueira, em
2017, e o paulista Diego Mahfouz, em 2018. Até hoje, no entanto, nenhum
brasileiro ganhou o prêmio.
Conheça o pernambucano
Em
2014, Jayse Ferreira esteve na TV JC para falar do seu projeto “Etnias do
Mundo”, premiado pelo Ministério da Educação naquele ano, além de ter rendido
ao educador da à Escola de Referência de Itambé
o título de melhor professor na categoria ensino médio do
8º Prêmio Professores do Brasil.
O
projeto visava trazer autoestima aos alunos resgatando o orgulho das suas
raças, seja negra, indígena, parda ou branca, além de tentar acabar com o
preconceito de cada uma delas. Para isso, incentivou a pesquisa, filmes,
ensaios fotográficos e muitas atividades envolvendo a comunidade para discutir
as origens da etnia de cada aluno.
Débora
Garofalo, por sua vez, ensina conteúdo relacionado à tecnologia em uma área
carente de São Paulo, e criou o projeto “Robótica Com Sucata”, que está próximo
de alcançar a marca de 1 tonelada de lixo retirado das ruas.
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