Para tentar aparecer, o ex-deputado federal Jean Wyllys
soltou os cachorros contra o clã Bolsonaro, nesta segunda-feira (17). O baiano
se pronunciou sobre as "fake news" dando conta de que ele teria
recebido dinheiro para se licenciar do mandato em prol de David Miranda (PSOL),
seu suplente na Câmara Federal e marido do jornalista Glenn Grenwald (autor das
denúncias contra Sérgio Moro no site The Intercept Brasil).
Sem citar nomes, o deputado sinaliza que o "filho do presidente"
foi o responsável por disseminar mentiras nas redes sociais. "A homofobia
em qualquer de suas expressões é um horror. E heteros homofóbicos são
terríveis. Mas nenhum destes pode ser tão mau e abominável quanto um
homossexual enrustido - porque impedido de viver seu desejo com orgulho - e
invejoso do gozo de homossexuais assumidos!", escreveu Jean no Twitter.
"Aliás, quero deixar claro
que só estou me referindo à homossexualidade enrustida do filho homofóbico,
burro e mau do presidente porque esta vem sendo o motor horrores perpetrados
por ele contra mim e outras pessoas honradas na internet. Se essa bicha travada
num armário vivesse sua homossexualidade com vergonha mas sem fazer danos à
reputação de ninguém em função desta, eu jamais iria me referir à sua
orientação sexual vivida com culpa e medo. Deixaria ela lá em seu armário,
destruindo-se por dentro", continuou.
"O filho do presidente teve todas as chances e meios de enfrentar a
homofobia do pai e ser uma bicha como eu sou - orgulhosa de mim, inteligente,
ativista e honrada, disposta a lutar por justiça social - mas optou por
ser essa vergonhosa fábrica de fake news homofóbicas", completou.
Nas redes sociais, internautas apontaram o vereador do Rio de Janeiro
Carlos Bolsonaro (PSL) como alvo das mensagens de Wyllys. O edil carioca
frequentemente é envolvido em rumores de manter um suposto relacionamento
secreto com o primo, Leo Índio.
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