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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Enem seguiu para gráfica na última sexta-feira com inspeção da Polícia Federal


A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano foi enviada para a gráfica na última sexta-feira. No mesmo dia, a Polícia Federal repetiu uma inspeção que havia feito na quinta-feira no interior da empresa responsável pela impressão da avaliação, localizada em São Paulo.

As informações são de Camilo Mussi, presidente substituto do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, que participou de audiência pública na Câmara nesta terça-feira. Ele garantiu a segurança do exame e afirmou que o cronograma está mantido, com aplicação das provas em 3 e 10 de novembro.

— Temos uma certeza nesse momento da segurança que a gente quer e deseja para os exames como ocorreu nos últimos anos. Quero reforçar que o cronograma está mantido, afirmou Mussi ao participar de audiência na Câmara sobre o Enem.

Segundo Mussi, a prova foi enviada à gráfica com três dias de antecedência do estabelecido no cronograma. Ele afirmou que agora começa a fase de diagramação da prova para posterior impressão. Na inspeção que a PF fez, foi avaliada tanto a área da diagramação quanto da impressão em relação à segurança, para evitar vazamentos.

Uma novidade deste ano, segundo Mussi, é que qualquer toque de celular, mesmo que de alarme, desclassificará os estudantes. Ele afirmou que a regra tem sido reforçada nos materiais de divulgação do Enem.

Neste ano, cerca de 5 milhões de candidatos se inscreveram para o exame — no ano anterior, foram 5,3 milhões de inscritos. A queda no número, de acordo com Mussi, tem relação com a volta do Exame Nacional para Certificação de Jovens e Adultos (Encceja) como uma avaliação individual. Antes, o Enem servia para certificação de pessoas que haviam parado de estudar. Em 2017, deixou de ter esse caráter.

De acordo com Mussi, o número de inscritos do Encceja se aproxima da diminuição vista nos candidatos do Enem. Outro fator, de acordo com ele, são as regras mais rígidas para quem falta ao exame (como não ter direito à gratuidade no ano seguinte), o que leva somente as pessoas que realmente vão fazer a avaliação a se inscreverem.

Blog: O Povo com a Notícia