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enviada a VEJA por um dos membros da SSS: os terroristas já praticaram três
atentados a bomba em Brasília (./.)
Há
seis meses a Polícia Federal caça os integrantes de um grupo terrorista que já
praticou pelo menos três atentados a bomba em Brasília e anuncia como seu
objetivo mais audacioso matar o presidente da República, Jair Bolsonaro, de
acordo com a revista Veja.
Nas duas últimas semanas, a revista entrevistou um dos
líderes da Sociedade Secreta Silvestre (SSS), que se apresenta como braço
brasileiro do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), uma organização
internacional que se diz ecoextremista e é investigada por promover ataques a
políticos e empresários em vários países. O terrorista identifica-se como
“Anhangá”. Por orientação do grupo, o contato foi feito pela deep web, uma
espécie de área clandestina da internet que, irrastreável, é utilizada como
meio de comunicação por criminosos de várias modalidades.
Anhangá garante à reportagem que o plano para matar Bolsonaro
é real e começou a ser elaborado desde o instante em que o presidente foi
eleito. Era para ter sido executado no dia da posse, mas o forte esquema de
segurança montado pela polícia e pelo Exército acabou fazendo com que o grupo
adiasse a ação.
“Vistoriamos a área antes. Mas ainda estava imprevisível. Não
tínhamos certeza de como funcionaria”, afirma o terrorista.
Dias antes da posse, a SSS colocou uma bomba em frente a uma
igreja católica distante 50 quilômetros do Palácio do Planalto. O artefato não
explodiu por uma falha do detonador. No mesmo dia, a SSS postou um vídeo na
internet reivindicando o ataque e revelando detalhes da bomba que só quem a
construiu poderia conhecer. Nessa postagem, o grupo também anunciou que o
próximo alvo seria o presidente eleito, o que levou as autoridades a sugerir o
cancelamento do desfile em carro aberto.
“Facilmente poderíamos nos misturar e executar este ataque,
mas o risco era enorme (…) então seria suicida. Não queríamos isso.” Na ação
seriam usados explosivos e armas. “A finalidade máxima seriam disparos contra
Bolsonaro ou sua família, seus filhos, sua esposa.” (Clique aqui e leia a matéria na íntegra da Veja)
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