O ex-ministro da Presidência da República
e ex-coordenador de campanha de Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno, morreu na
madrugada deste sábado (14), em Teresópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro.
Segundo amigos da família, Bebianno sofreu um infarto às 4h em seu sítio.
Amigo de Bebianno, o empresário Paulo Marinho informa que o corpo será
velado em uma capela vizinha ao sítio onde faleceu.
Em 2014, Bebianno ofereceu a Bolsonaro seus serviços como advogado, função
que assumiu em 2017, quando o capitão já manifestava a intenção de concorrer à
Presidência.
A pedido de Bolsonaro, Bebianno assumiu, em 2018, a presidência do PSL e a
coordenação de campanha à Presidência. Após a vitória, ele foi anunciado
como secretário-geral da Presidência.
Ele foi demitido no dia 18 de fevereiro de 2019, após a Folha de S.Paulo
trazer à tona o escândalo das candidaturas laranjas lançadas pelo partido que
presidia.
No ano passado, ele se filiou ao PSDB, partido pelo qual pretendia
disputar a Prefeitura do Rio.
Sua exoneração foi antecedida por uma troca de farpas com o vereador Carlos
Bolsonaro, filho do presidente.
Após a explosão do caso, apelidado de laranjal do PSL, Bebianno disse ter
conversado com Bolsonaro sobre o assunto.
Carlos foi às redes sociais negar que a conversa tinha existido. Em
resposta, Bebianno revelou o teor de mensagens trocadas com o presidente. Sua
demissão foi anunciada cinco dias depois da revelação do caso.
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