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Justiça do Paraguai decretou na noite desta sexta (6) ordem de prisão contra o
ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis. A medida é para evitar que os
dois deixem o país durante as investigações sobre os documentos falsos
carregados por eles, que viajaram ao país para participar de um evento
beneficente. A ação no hotel Sheraton foi realizada por ordem de Milko
Valinotti, juiz criminal de Garantias, a pedido da Procuradoria-Geral. A
detenção aconteceu em caráter preventivo.
O ex-jogador e o irmão foram
encaminhados para o Agrupamento Especializado, em Assunção, para aguardar o
andamento do processo. "A ordem de detenção foi cumprida", afirmou
Gilberto Fleitas, chefe da unidade de investigações da polícia paraguaia. A
prisão contou ainda com participação de Osmar Legal, fiscal da unidade de
lavagem de dinheiro do Paraguai.
Nesta sexta (6), a Justiça paraguaia, através do juiz Mirko Valinotti, não
aceitou a posição do Ministério Público do Paraguai de não levar adiante uma
investigação sobre Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis, que entraram
no país com documentos de identificação falsos. Após mais de cinco horas de
audiência com os brasileiros, foi determinado que o caso voltasse para
Promotoria, que poderá manter ou rever sua decisão inicial sobre o caso.
Porém, ainda na noite desta sexta, a prisão foi pedida pela Procuradoria
Geral do Paraguai e executada. Ainda segundo o jornal ABC Color, Ronaldinho
Gaúcho e Assis foram encaminhados para a Agrupación Especializada (delegacia
especializada em crime organizado em Assunção), enquanto aguardam novidades da
investigação do caso.
Ronaldinho e o irmão deixaram o tribunal de Assunção, localizado no bairro
da Saxônia, a poucos quarteirões do estádio Defensores del Chaco, sem dar
declarações à imprensa. Eles estavam acompanhados de advogados, que também
evitaram contato com os jornalistas. A prisão aconteceu quando os dois haviam
trocado de hotel, indo para o Sheraton. (Via: AFP)
Blog: O Povo com a Notícia