A degradante situação do povo yanomami tem repercutido nas redes sociais e no Twitter internautas resgataram denúncias de 2022, apontando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria ignorado 21 ofícios, notas públicas e pedidos de ajuda dos yanomamis entre novembro de 2020 e maio de 2022.
Os usuários da rede publicaram vídeos e documentos, obtidos pelo Intercept, em 2022, que mostraram uma sequência de ataques e pedidos de ajuda, quase todos sucedidos por novos ataques e mais denúncias de avanço do garimpo.
Segundo o Intercept, a Hutukara, entidade criada pelos próprios indígenas para fortalecê-los, enviou 21 ofícios aos órgãos públicos, ao longo de dois anos, e publicou ainda três notas públicas sobre um ataque contra uma Estação Ecológica do ICMBio, a morte de duas crianças por uma draga de garimpo e a situação da aldeia de Aracaçá. Os ofícios não foram respondidos pelo governo Jair Bolsonaro.
Neste sábado (21), o presidente e a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, visitaram Roraima para verificar a situação dos indígenas. O Ministério da Saúde declarou estado de emergência de saúde pública no território Yanomami para enfrentar à desassistência sanitária das populações. Ao menos oito crianças Yanomami em estado grave foram resgatadas desde a última segunda-feira (16) por técnicos da pasta.
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