O ministro da Justiça, Flávio Dino, explicou o motivo da transferência do líder do PCC, Marcola, da penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia, para a penitenciária federal de Brasília, a Papuda. O chefe máximo da organização criminosa foi transferido na tarde da última quarta-feira (25) sob forte esquema de segurança.
TRANSFERÊNCIA MARCOLA
Marcola estava no presídio de Rondônia desde março de 2022, depois de ter sido transferido exatamente da Papuda, para onde retornou ontem.
Ele já praticou crimes como homicídio, formação de quadrilha, tráfico de drogas, roubo a banco e roubo a mão armada, acumulando condenações que somam mais de 300 anos de prisão.
Segundo a Agência Brasil, a operação de transferência do presidiário foi coordenada pela Secretaria de Políticas Penais do Ministério da Justiça.
Em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação, Flávio Dino explicou que a transferência foi realizada para impedir uma possível fuga de Marcola.
"A transferência foi feita de um presídio federal para outro, exatamente visando prevenir um suposto plano de fuga ou resgate desse preso. Portanto, essa operação se fez necessária para garantir a segurança da sociedade", afirmou Dino.
MARCOLA É TRANSFERIDO PARA BRASÍLIA
Marcola foi preso pela primeira vez em 31 de janeiro de 1986, seis dias após completar 18 anos de idade. Ele foi acusado de roubar uma empresa de segurança privada.
Essa foi a primeira de uma longa lista de crimes cometidos pelo homem, que se tornou o líder máximo de uma das maiores organizações do país, o Primeiro Comando da Capital, PCC.
Segundo o UOL, Marcola está condenado a exatamente 330 anos, 6 meses e 24 dias de prisão. No Brasil, o Código Penal prevê o limite de 30 anos de prisão.
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