Após a Marinha dar um prazo de 90 dias para que militares da ativa se desfiliem de partidos políticos, o Exército e a Aeronáutica, Força Aérea Brasileira (FAB), também seguiram a mesma decisão.
A determinação da Marinha foi enviada aos militares, no início de março, através de um Boletim de Ordens e Notícias (Bono), feito após a força identificar militares da ativa filiados a partidos. De acordo com normais constitucionais, militares da ativa são proibidos de integrarem partidos políticos. Os militares que desobedecerem a decisão poderão ser punidos.
A informação de que Exército e a Força Aérea Brasileira (FAB) fizeram a mesma orientação foi noticiada pelo jornal O Globo. Em nota, a FAB argumentou que a Constituição Federal já prevê que "o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos". A Aeronáutica ainda disse respeitar escolhas pessoais de seus militares, "desde que em cumprimento às legislações vigentes".
O Exército afirmou, em nota, ter emitido uma determinação para que "no mais curto prazo" os militares deixem os partidos políticos. "Pois tal situação contraria as normas vigentes e é passível de sanção disciplinar", disse ainda o Exército.
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