A defesa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), fez uma revelação à Polícia Federal (PF) e uma promessa ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as joias sauditas que a comitiva brasileira recebeu durante viagem à Arábia Saudita e incorporou a seu acervo pessoal.
Em petição enviada à PF, os advogados de Bolsonaro solicitam que as peças fiquem sob a guarda do TCU até que o destino delas seja definido.
“Considerando, ainda diante do quanto ventilado nos veículos de imprensa, vem também informar que nesta data peticionou junto ao Tribunal de Contas da União, requerendo que os bens objeto de representação naquela Corte de Contas, os quais, ao que parece, seriam os mesmos objeto da dita investigação nesta Delegacia de Polícia Federal, sejam depositados naquele juízo, até ulterior decisão acerca dos mesmos”, diz a defesa no documento.
As peças incluem um relógio, uma caneta, um anel e outros itens de luxo da marca Chopard e foram presente de autoridades sauditas ao então presidente, em 2021.
Os itens fazem parte de um segundo conjunto de joias e que, portanto, não são as mesmas avaliadas em R$ 16,5 milhões e que foram retidas pela Receita Federal.
Em entrevista à CNN na semana passada, Jair Bolsonaro confirmou ter incorporado ao seu acervo privado alguns dos presentes sauditas. Segundo ele, porém, não há ilegalidade no caso.
Acompanhe o Blog O Povo com a Notícia também nas redes sociais, através do Instagram e Facebook.