Morreu na noite desta segunda-feira (13), aos 77 anos, o ex-ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. A informação é da assessoria de imprensa de Padilha, que fazia tratamento contra um câncer no estômago no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Padilha era casado e tinha seis filhos. A assessoria divulgou que o velório será realizado na quarta-feira (15), entre 10h e 17h, no Palácio Piratini, sede do governo estadual, na capital gaúcha. Depois, o corpo será levado para o Angelus Memorial e Crematório, para cerimônia restrita aos familiares.
Natural de Canela, na Serra do RS, advogado e empresário, Eliseu Padilha começou a carreira política em sua cidade natal no movimento estudantil. Em 1967, passou a morar em Tramandaí, no Litoral Norte do estado, onde se elegeu prefeito em 1989. Seu primeiro mandato de deputado federal foi em 1995 - desde então, começa a ocupar cargos no Executivo e na direção do PMDB nacional. Ele se filiou ao partido em 1966 e seguiu até o último dia de sua vida.
Ao todo, cumpriu quatro mandatos, entre os anos de 1995 e 2015. Padilha foi ministro de estado quatro vezes, em três governos diferentes: entre 1997 e 2001, foi Ministro de Transportes de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Durante o governo de Dilma Rousseff (PT), foi ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, cargo que cumpriu entre janeiro e dezembro de 2015. Nomeado logo no primeiro dia do segundo mandato de Dilma, Padilha acabou acumulando funções políticas ao longo de 2015, em boa medida para ajudar Temer a aprovar medidas de ajuste fiscal encomendadas pela petista.
Ele pediu demissão, no entanto, logo depois que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu o pedido de impeachment.
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