O presidente Lula (PT) soltou o verbo acerca das pressões que vem sofrendo para a escolha do substituto, no Supremo Tribunal Federal (STF), do ministro Ricardo Lewandowski. O magistrado, que completa 75 anos em maio, vai entrar em aposentadoria compulsória.
Em uma conversa privada, recentemente, de acordo com o colunista Lauro Jardim, o petista foi direto quando falou sobre a sucessão de Lewandowski - indicado pelo próprio Lula em 2006 para o posto no STF. "As pessoas querem me pautar. Mas eu boto quem eu quiser. Não quero ser pautado", teria dito Lula.
Sobre a escolha do novo Procurador-Geral da República (PGR), o presidente teria dito que vai manter a mesma linha e repetiu que não quer nem saber de lista tríplice feita pelos procuradores.
Para a vaga aberta por Lewandowski, ainda segundo a publicação, Lula de fato não se mostra disposto a ceder a qualquer pressão. Já para a sucessão de Rosa Weber, que se aposenta em outubro, a expectativa é a de que ele nomeie uma outra mulher para o posto.
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