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terça-feira, 21 de março de 2023

Os crimes que podem ajudar a desvendar a morte de empresário na Bahia; Veja vídeos

O assassinato do empresário Marcos Edilho Pereira Marinho, de 39 anos, morto em frente a um restaurante, em Feira de Santana, no centro-norte da Bahia, ainda é um mistério. Até o momento, ninguém foi preso. Mas dois crimes com vítimas ligadas a ele podem ajudar a desvendar a motivação e autoria da execução, que aconteceu em plena luz do dia, em uma das avenidas mais movimentadas da segunda maior cidade do estado.

Em junho de 2022, um suplente da Câmara de Vereadores de Ipirá, cidade natal de Marinho, foi morto a tiros no município por homens que estavam em um carro. A vítima, identificada como Lourivaldo Pereira Leite, era motorista do empresário.

Leite foi assassinado também em uma avenida movimentada, cercada por bares e restaurantes, por volta das 3h. Ele foi atingido dentro do próprio veículo por cerca de 30 tiros. O suplente morreu antes da chegada de uma equipe de emergência.

Ataque

Em fevereiro daquele ano, o ex-cunhado do empresário teve sua chácara, localizada na zona rural de Ipirá, invadida por quatro homens, que destruíram toda a residência. O imóvel ficou cravejado de balas de grosso calibre. A suspeita é de que os criminosos queriam matar o homem, mas por não encontrá-lo no local, decidiram invadir a casa.

“Aqui na cidade teve uma cena, assim, que chamou atenção, né? Que vieram atrás para assassinar o ex-cunhado dele. Chegaram na cidade, foram para a chácara dele. Atocaiaram ele lá, aí não deu certo ele ir para chácara. Esperaram lá, ele não foi, destruíram a chácara dele toda”, relatou um amigo de Marinho em entrevista à TV Record.

A Polícia Civil da Bahia já trabalha com a possibilidade dos crimes terem relação. O delegado de Ipirá, por exemplo, diz que uma das linhas de investigação é de que o empresário pode ter sido morto em um crime que envolve questões econômicas. Contra Marinho, há denúncias de estelionato na Bahia, Minas Gerais e no Amazonas.

"Segundo pessoas ligadas, que não podemos citar os nomes, tudo isso é por causa de vingança. Por causa de uma traição que rolou com todo esse entrevero criminal. Também temos outras linhas de investigação: pode ter sido por questões econômicas ou um negócio mal feito", disse o delegado Márcio de Azevedo, também em entrevista à emissora.

Investigação

O delegado responsável pela investigação do assassinato do empresário, Rodolfo Faro, titular da Delegacia de Homicídios de Feira, diz que ainda é prematuro afirmar qual o real motivo do crime. A atual esposa da vítima, que presenciou a morte do marido, e a ex-mulher dele, já foram ouvidas. Agora, a Polícia deve colher também os depoimentos das pessoas que denunciaram Marinho por estelionato.

“Uma pessoa que ostentava muito na rede social sua condição de vida. A motivação pode ser um crime de ódio, alguma vingança, mas tudo ainda é prematuro para a gente afirmar”, comentou Faro à emissora.

A viúva do empresário garante que ele não estava recebendo ameaças. Por isso, no dia do assassinato, Marinho não se preocupou em compartilhar sua localização nas redes sociais — A Polícia acredita que isso pode ter facilitado a ação dos criminosos.

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