A Polícia Federal (PF) abriu nesta segunda-feira (6) um inquérito para apurar a tentativa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de receber ilegalmente jóias da Arábia Saudita avaliadas em R$ 16,5 milhões.
A abertura da investigação ocorreu depois que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ter encaminhado um documento à PF pedindo a "apuração de possíveis fatos criminosos".
As joias foram encontradas com o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, quando ele retornava de uma viagem oficial à Arábia Saudita, realizada em outubro de 2021. As joias estavam na mochila de um assessor do ex-ministro. No aeroporto de Guarulhos, o assessor tentou passar pela alfândega na fila do "nada a declarar". No entanto, por lei, ele deveria ter declarado as joias e ter pagado uma taxa de 50% do valor.
Como o valor não foi pago, as joias ficaram retidas na Receita. O governo Bolsonaro tentou recuperar os itens ao menos oito vezes. Outros ministros foram acionados para atuar no caso, mas não obtiveram sucesso.
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