Governador
de São Paulo, João Doria (PSDB) - FOTO: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência
Brasil
Um integrante da organização criminosa conhecida como Primeiro Comando
da Capital (PCC) foi preso em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de
Pernambuco, por suspeita de tentar extorquir e ameaçar de morte o ex-governador
da Paraíba Ricardo Coutinho.
No celular do suspeito de 22 anos, a Polícia ainda
encontrou indícios de ameaças praticadas contra o atual governador de São
Paulo, João Doria (foto), e contra o candidato a Presidência da República
pelo partido Novo nas eleições de 2018, João Amoêdo. A ação foi executada pelas
polícias civis de Pernambuco (PCPE) e da Paraíba (PCPB) e pelo Ministério da
Justiça e Segurança Pública. A prisão foi divulgada nesta sexta-feira (22).
Segundo a PCPB, o caso começou a ser apurado no dia 11 de maio
deste ano, quando o delegado geral da Polícia Civil da Paraíba, Isaías
Gualberto, tomou conhecimento que Ricardo Coutinho estava sendo extorquido e
ameaçado de morte. Segundo as investigações, o político recebeu por meio de uma
rede social ameaças dizendo que uma organização criminosa, com atuação
nacional, havia sido contratada por R$ 2 milhões para matá-lo. O suposto
homicídio ocorreria no dia 16 de maio deste ano, mas a ordem seria cancelada se
a vítima pagasse R$ 3 milhões ao comando da organização.
O suspeito revelava dados pessoais da vítima, para demonstrar que
conhecia a rotina do ex-governador. Ele chegou, ainda, a enviar a imagem
de um temporizador, indicando que o tempo para o pagamento exigido estava
acabando.
O Grupo de Operações Especiais da PCPB (GOE) foi acionado para
investigar o caso. Com apoio da Unidade de Inteligência da PCPB e Laboratório
de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a
equipe conseguiu identificar e localizar o suspeito na cidade de Santa Cruz de
Capibaribe.
Prisão
Após ter a prisão decretada pela Justiça, o homem foi conduzido para o
Presídio de Santa Cruz de Capibaribe pelo GOE, com o apoio de equipes da 17ª
Delegacia Seccional de Polícia Civil de Pernambuco. Apesar da prisão, as
investigações irão continuar porque a Polícia acredita que outras pessoas
possam ter sido vitimas dos mesmos crimes. (Via: Jc Online)
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