Neste domingo (7), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a pedir ao Congresso a proibição de fuzis semiautomáticos. A decisão veio após um homem matar oito pessoas em um shopping no Texas neste sábado (6).
"Mais uma vez eu peço ao Congresso que me envie um projeto de lei para proibir as armas semiautomáticas e os carregadores de alta capacidade. Que determine verificações universais de antecedentes. Exija armazenamento seguros (de armas). Que acabe com a imunidade dos fabricantes de arma", disse o presidente em comunicado.
O Allan Premium Outlets, grande complexo comercial que foi palco da tragédia, estava lotado e provocou cenas de pânico.
De acordo com a polícia, um agente estava no centro comercial para investigar outro caso quando ouviu os tiros. "Ele enfrentou o suspeito e neutralizou o indivíduo", informou Brian Harvey, chefe do departamento de polícia de Allen.
Segundo a imprensa local, o atirador usava equipamento paramilitar e portava fuzil semiautomático similar ao AR-15, além de carregadores adicionais.
Seis pessoas morreram no local e duas chegaram a ser levadas ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos. Crianças estavam entre as vítimas.
Joe Biden ordenou que as bandeiras americanas sejam hasteadas a meio mastro em todos os prédios federais até o fim da tarde de 11 de maio, como um "sinal de respeito pelas vítimas", de acordo com a Casa Branca.
O governador do Texas, Greg Abbott, chamou o tiroteio de "tragédia indescritível".
Blog: O Povo com a Notícia