O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta terça-feira (30) que o efeito nos postos de combustíveis a partir da retomada da cobrança integral dos impostos federais sobre a gasolina e álcool, deve ser "apenas marginal". As informações são do G1.
No mês de março, o governo voltou apenas com uma cobrança parcial dos impostos federais sobre esses dois combustíveis. Em julho, está previsto o retorno da cobrança da alíquota. De acordo com Ceron, a conjuntura internacional e nacional permite que a reoneração seja pouco perceptível ao consumidor.
"A conjuntura permite que essa reoneração seja pouco perceptível por parte do consumidor, ela já era prevista e era legítima, são combustíveis fósseis que precisam ter sua parcela de contribuição do ponto de vista arrecadatório, é uma contribuição importante, é uma tributação importante, e, portanto, retorna e o efeito tende se marginal nas bombas", detalhou.
Ceron também destacou que o governo não voltou atrás da ideia de reonerar os dois combustíveis a partir de julho. "As medidas estão postas, elas vão seguir seu turno." "Então, tudo segue normalmente, fim do prazo, salvo engano, final de junho, fim do prazo da transição, deixa de existir imposto de exportação sobre esse setor e passa a vigorar a alíquota integral de reoneração sobre gasolina [e etanol]", acrescentou.
Questionado sobre o efeito do ICMS nas bombas, Ceron manteve a previsão de que o efeito continuará sendo marginal para o consumidor. "Olhando do ponto de vista dos preços praticados no início do ano, no final do ano passado, eles vão ficar mais ou menos em linha", disse.
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