A Petrobras terá realizar manobras para controlar o preço da gasolina e reduzí-lo em 14% até o mês de julho e evitar que o preço final do combustível seja impactado pela alta dos impostos, já que há mudanças no valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis e o fim da desoneração de tributos federais.
As alíquotas do ICSM são definidas por cada estado e variam de 17% a 20%, segundo números do Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e do DF (Consefaz). A partir de quinta-feira (1º), o imposto estadual cobrado será de R$1,22 por litro de gasolina ou etanol anidro em todo o território nacional. As informações são de O Globo.
O imposto vai subir, visto que o valor médio do ICMS está em R$ 1,08 por litro, considerando o preço atual da gasolina e as alíquotas dos estados.
A redução de 12,6% da gasolina nas refinarias, anunciada pela Petrobras e que passou a valer no último dia 17, pode mais do que compensar o custo do imposto estadual a partir de junho no preço de revenda do combustível ao consumidor
No dia 1º de julho, a cobrança de impostos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre a gasolina e o etanol voltará integralmente. O imposto foi zerado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante o período eleitoral e mantido provisoriamente até o dia 30 de junho pelo governo Lula.
A expectativa é que o preço da gasolina nas bombas terá uma queda média de 2% em função da redução de 12,6% nas refinarias até o fim deste mês, estima Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Rena.
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