Quatro garimpeiros morreram em confronto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite de domingo (30/4), após ação de fiscalização na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
A região enfrenta conflitos entre indígenas, autoridades de segurança e garimpeiros ilegais nos últimos dias.
De acordo com a PRF, agentes da corporação e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) foram alvo de garimpeiros munidos de “armamento de grosso calibre”, que queriam repelir a atividade de repressão ao calibre ilegal.
“Os policiais revidaram e atingiram quatro atiradores, que não resistiram aos ferimentos”, divulgou a PRF. A ocorrência foi registrada na delegacia da PRF em Boa Vista, capital do estado.
Segundo a corporação, foi apreendido um arsenal com um fuzil, três pistolas, sete espingardas, duas miras holográficas, munição de diversos calibres, carregadores e outros equipamentos bélicos.
Veja a lista de equipamentos apreendidos:
01 fuzil;
03 pistolas;
07 espingardas;
02 miras holográficas;
38 munições;
03 carregadores de pistola;
02 rádios;
04 celulares;
01 capa de colete;
01 coldre de pistola;
01 coldre de revólver.
Crise
O território Yanomami enfrenta crises entre indígenas e garimpeiros ilegais desde o início da semana. No sábado, três indígenas foram baleados em confronto. Um deles morreu e os demais foram hospitalizados.
Nesta segunda-feira (1º/5), uma comitiva do governo federal chega a Roraima para acompanhar o caso e visitar os indígenas baleados. O grupo deve se reunir com autoridades de Roraima para definir ações de combate aos crimes violentos em garimpos ilegais.
As ministras Nísia Trindade (Saúde), Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e Marina Silva (Meio Ambiente) viajam nesta segunda. Também integram a comitiva representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, integrantes de outras pastas da Esplanada, das Forças Armadas e da Polícia Federal.
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