Foi por aclamação que o PSB nacional oficializou há pouco a candidatura presidencial do ex-governador Eduardo Campos. O evento, que está sendo realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, também homologou a postulação a vice da ex-senadora Marina Silva. Dessa forma, a dupla deixa a condição de pré-candidatura para se firmar como opção na disputa pelo Palácio do Planalto. Aos gritos de “Brasil pra frente, Eduardo presidente”, a militância socialista celebrou o passo até aqui mais importante do partido nessa corrida eleitoral.
A formalização se deu simbolicamente pelo erguimento dos crachás dos presentes no salão que abriga o evento. O secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, mestre de cerimônia do ato, pediu que os correligionários aclamassem as postulações de Eduardo e Marina Silva. Pedido que foi atendido prontamente, acompanhado de aplausos e, claro, do single escolhido para marcar essa fase inicial da campanha.
Além do PSB, a coligação que sustenta a postulação do ex-governador pernambucano conta com os partidos PPS, PRP, PHS e PPL. Eles foram representados por seus presidentes nacionais, secretários-gerais e principais lideranças. A Rede Sustentabilidade, que é liderada pela ex-senadora Marina Silva, não conseguiu obter registro partidário e ainda não pode ser considerada uma legenda oficial.
A cerimônia que homologou a candidatura de Eduardo à Presidência da República começou com uma hora de atraso. Marcada inicialmente para as 9h, a convenção só teve início após às 10h e com uma verdadeira comitiva de pernambucanos. O prefeito do Recife, Geraldo Julio, o governador João Lyra Neto e os candidatos ao Governo do Estado, Paulo Câmara, e ao Senado, Fernando Bezerra Coelho, estiveram entre as lideranças do Estado que marcaram presença.
Governar por meio de compromissos. Foi dessa forma que o ex-governador e agora oficialmente candidato à Presidência da República Eduardo Campos se apresentou durante a convenção nacional do PSB, há pouco, em Brasília. O socialista prometeu reduzir a inflação, acabar com a corrupção, erguer o crescimento econômico, diminuir os índices de violência nas cidades, além de empreender um tom quase messiânico para “salvar” a Petrobras, a indústria brasileiras e as contas dos municípios.
“Todas as crianças e jovens no brasil terão vaga em escola integral. Temos hoje em Pernambuco mais (escolas com esse formato) do que em Minas, Rio e São Oaulo juntos. Fiz em Pernambuco e vou fazer no Brasil”, garantiu.
Eduardo também prometeu realizar a “esperada” reforma tributária, transformando no primeiro presidente da República a não aumentar a carga tributária brasileira.
“Serei o primeiro presidente da república que não vai aumentar tributos nesse país. Vamos colocar a taxa na descendente . E quero assumir o compromisso que vamos salvar os municípios brasileiros. Vamos resgatar a federação que foi o sonho dos constituintes de 1988″, assegurou.
Campos destacou que vai fazer um governo participativo e que terá a sociedade como grande âncora, em detrimentos de lideranças políticas que circundem o governo. Eduardo pontuou que, em períodos que exigiam mudanças, a população apostou em representações que sugeriam renovação.
“O brasil exige e vamos fazer um governo para o povo e para a sociedade. Sempre que o Brasil precisou mudar, deu vez a forças renovadoras”, exaltou.
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