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sábado, 7 de junho de 2014

Presidente de ONG de combate a abusos é presa por exploração sexual

Oito casas de prostituição foram visitadas e nove pessoas presas durante uma operação realizada nesta última quarta-feira (04) pelo Ministério Público Estadual, em Fortaleza. Para o promotor de Justiça Marcos William Leite, o fato que chamou mais atenção na operação foi a prisão de Eline Marques, que preside uma ONG de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Ao todo, foram 10 mandados, mas uma pessoa está foragida. O G1 tentou entrar em contato com a suspeita, mas as ligações para o telefone pessoal e da ONG de Eline não foram atendidas.

“O que mais chamou a atenção na operação foi a participação de Eline Marques. Ela tinha uma atuação marcante na cidade de Fortaleza no combate à exploração da criança e adolescente. Ela estava recebendo informações privilegiadas. Na atuação dela, inclusive, usava o cargo de  presidência de uma ONG para repassar informações aos proprietários dessas casas de prostituição”, explica o promotor.  “Toda vez que se realizava uma blitz, ela repassava as informações dizendo para o local não funcionar em tal dia”, afirmou.

Eline Marques é ex-coordenadora de um projeto na Secretaria de Justiça e foi candidata à vereadora em 2012, quando obteve 10 votos.

Investigações

De acordo com  Marcos William Leite foram três meses de investigação. Nove pessoas foram presas e uma pessoa segue foragida. Após denúncias de uma pessoas que não se identificou.

“Nós recebemos uma denúncia de uma pessoa que atua em organizações que combatem a exploração contra criança e adolescente. Depois instauramos um processo investigatório e passamos três meses investigando, usando várias provas. A operação foi terminada nesta quarta-feira com oito mandados de busca e dez prisões”, disse.

As casas de prostituição funcionavam  nos bairros Centro, Benfica, Aldeota e Meireles. Em todas elas, segundo o MP-CE, foram feitas buscas e um vasto material foi apreendido.

Os detidos foram encaminhados à Delegacia de Capturas (Decap) para realização dos procedimentos legais e o material apreendido foi levado à DHPP; em seguida o grupo foi encaminhado à sede do Gaeco. (G1)

Blog: O Povo com a Notícia