Há duas semanas, a filha de 12 anos do Secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana em Petrolina, no sertão de Pernambuco, Ricardo Rocha, vem sofrendo assédios constantes do auditor fiscal estadual Robson Queiroz Carvalho, 43 anos. A história iniciada no dia 21 de maio, começou com a entrega da primeira carta no pátio da escola da menor contendo as iniciais do seu nome e expondo sua “paixão” pela criança.
A carta foi entregue pela menor aos pais que adotaram de imediato as providências legais para lidar com a situação, entregando o conteúdo a polícia que já está investigando. Embora o suspeito tenha sido detido na última sexta (30), ouvido e confirmado de que havia entregue cartas e presente, foi liberado.
O suspeito perseguiu a mãe e a criança na saída da escola durante 17 minutos no percurso até a residência da menor. “Desde que essa história começou, estamos constantemente sobressaltados, pois não se trata de uma brincadeira de criança, mas de um pedófilo que vem assediando minha filha. Adotamos todas as medidas e tivemos grande apoio da polícia; mas as nossas leis ainda são muito frágeis e mesmo diante de tudo que foi dito e visto e evidenciado diante as provas, a polícia não teve como manter esse criminoso na cadeia que é o lugar dele”, afirmou Ricardo.
Segundo os pais, duas cartas foram entregues nas mãos da criança dentro da escola onde estuda; local que também é ambiente escolar de dois filhos menores do suspeito. “Mesmo com todos os cuidados que temos, presença de pais, coordenadores, educadores, nada disso inibiu a ação desse maníaco que a abordou duas vezes dentro da escola e a segunda acompanhada de presente, dizendo que no urso, tinha seu perfume”.
A companheira do suspeito ainda procurou a família da menor revelando, segundo ela as atrocidades cometidas por ele e seu medo de convivência com o mesmo, toda a conversa foi gravada e entregue a polícia e anexada aos autos. Durante a apreensão do suspeito, e vistoria na sua residência, uma terceira carta foi encontrada com mais presentes. As investigações ainda continuam, e a família aguarda ansiosa pelo desfecho. “Acreditamos na justiça e temos fé que tudo se resolverá rapidamente, zelando pela inocência das nossas crianças e seus direitos”. (Blog do Banana)
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