O assalto a um carro-forte na
tarde de ontem dia (05), por volta das 17h, em um trecho da BR-423, no
município de Inhapi no Sertão de Alagoas distante 68 quilômetros de Paulo
Afonso, parece cenas de filme. Criminosos incendiaram três carros, trocaram
tiros com Policiais Militares e fugiram levando parte do dinheiro que era
transportado. Na troca de tiros nenhum policial ficou ferido, não há
informações se bandidos foram atingidos.
A ação criminosa contou com cerca de 10 a 15 bandidos, que estavam
fortemente armados com fuzis de calibre 556, pistolas e revólveres. Enquanto
parte do grupo criminoso interceptava o carro forte, outros queimavam os carros
em duas pontes que ficam próximas de onde aconteceu a explosão para evitar a
chegada de reforço da polícia.
Os criminosos interceptaram o
carro-forte da empresa Brinks, nas proximidades do Povoado Leobino no município
de Inhapi. Vários tiros foram efetuados, os seguranças não reagiram e se
esconderam em um matagal.
Após a fuga dos seguranças, cerca de quatro criminosos instalaram bananas
de dinamites e explodiram o cofre. Quando eles juntavam o dinheiro, uma equipe
do Grupamento da Polícia Militar, comandada pelo Sargento Henrique chegou ao
local e iniciou a troca de tiros.
Houve um intenso tiroteio e os
bandidos foram obrigados a fugir deixando parte do dinheiro. A reportagem do
Radar 89 apurou que dentro dos cofres havia uma quantia de meio milhão de
reais, mas cerca de R$ 200 mil foram levados pelos assaltantes.
Os criminosos que estavam em Hilux branca fugiram sentido ao Distrito do
Carié, município de Canapi-AL. Existe a suspeita que os criminosos são oriundos
do Estado de Pernambuco.
Depois da retirada dos carros incendiados, equipes do Pelotão de Operações
Especiais (PELOPES), Rádio Patrulha (RP) e Polícia Rodoviária Federal (PRF)
chegaram ao local da explosão.
O delegado Rodrigo Rocha
Cavalcanti esteve no local, realizando as primeiras investigações e ouvindo
testemunhas do crime. As investigações serão realizadas pelo Serviço de Roubo a
Bando (SERB) da Divisão Especial de Investigação e Captura (DEIC).
O Instituto de Criminalista (IC) esteve no local realizando a perícia e
recolhendo as cédulas que foram deixadas pelos criminosos. (Via: Radar 89)
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