O ex-assessor do presidente
Michel Temer, José Yunes, foi preso nesta quinta-feira (29) pela Polícia
Federal. A ordem de prisão temporária é do ministro Luís Roberto Barroso, do
Supremo Tribunal Federal, conforme publicação do jornal O Estado de S. Paulo.
A Polícia Federal informou que, por determinação do STF, ‘não se
manifestará a respeito das diligências realizadas na presente data’.
Yunes, advogado e empresário, é amigo de longa data do presidente Michel
Temer. Em 2016, Yunes assumiu presidência do diretório municipal do PMDB
em São Paulo, nomeado chefe do gabinete-adjunto de agenda do presidente da
República e em seguida foi promovido para assessor especial da
Presidência.
Ainda em 2016, o advogado pediu demissão ao presidente Temer afirmando
que foi jogado no "lamaçal de abjeta delação"
e "enxovalhado por irresponsáveis denúncias". Ele se referia à
delação do executivo Cláudio Mello Filho, da Odebrecht, que mencionou o amigo
de Temer como receptor de dinheiro em espécie em seu escritório na cidade de
São Paulo.
Após a acusação, Yunes contou que recebeu, em 2014, um
pacote entregue pelo doleiro Lucio Bolonha Funaro a pedido do atual
ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Em entrevista ao jornalista Lauro
Jardim, do site O Globo, Yunes disse que foi usado como “mula” por Padilha
e que não conhecia Funaro, nem sabia o que estava dentro do pacote.
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