A prisão de dois dos amigos mais
próximos de Michel Temer estraçalhou a tentativa do Planalto de criar um
ambiente minimamente favorável a especulações sobre sua candidatura à reeleição
e reacendeu o fantasma de nova denúncia criminal. Pior: o cerco se fechou no
momento mais frágil da relação dele com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Arremessado ao corner, Temer pode se recolher ou dobrar a aposta. Quem o
conhece fica com a segunda opção.
Se a PGR oferecer outra queixa contra Temer, Maia (DEM-RJ) assumirá novamente o posto de árbitro do processo. Com uma queda do emedebista, o democrata, sucessor natural e pré-candidato à Presidência, poderia concorrer com a máquina do governo sob seu controle.
Se a PGR oferecer outra queixa contra Temer, Maia (DEM-RJ) assumirá novamente o posto de árbitro do processo. Com uma queda do emedebista, o democrata, sucessor natural e pré-candidato à Presidência, poderia concorrer com a máquina do governo sob seu controle.
Aliados do presidente tentam conter a animação do grupo de Maia com o
discurso de que fortalecer o democrata não interessaria ao PSDB e a todos os
partidos que têm candidato próprio ao Planalto. Ou seja, não seria tão fácil
conseguir 342 votos para afastar Temer. (Via: folhapress)
Blog: O Povo com a Notícia